domingo, 10 de setembro de 2017

Charging...

Depois de várias (demasiadas) semanas em que tinha o tempo contado e andava sempre à pressa e ainda não tinha acabado de fazer xixi e já me estava a limpar ( what? Todos os segundos contam 😂), finalmente férias.

Férias!

Fér...

F...

...

😴😴😴

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

A minha primeira vez... no campismo (e provavelmente a ultima)

Para começar tenho a dizer que as únicas viagens que fazia em criança era quando ia ao Barreiro apanhar o comboio para o Algarve, para casa dos avós. Tirando isso, o mais longe que ia era ao café ali do outro lado da rua.

Nunca gostei nem mostrei interesse em acampar. Vi muitos filmes com acampamentos e aquilo era demasiado outdoors para mim. Muita natureza, muitos bichos, cocós ao ar livre... nop. Esqueçam, sou princesa da cidade e pronto. Ah e o mais perto que estive de acampar foi uma vez para aí aos 14 anos em que um grupo de amigos se juntou e fomos passar o dia à praia, andámos 3 km para cada lado a pé, demorámos uma hora a montar a porcaria da tenda, apanhei um escaldão do caraças e aqueles nem eram os meus amigos, só uma rapariga.

Bem, vamos ao que interessa. Este fim de semana fomos "acampar" com os meus cunhados. Eles têm uma roulote e estavam sempre a perguntar quando é que lá íamos e tal e lá fomos. Uma semana antes eu estava toda excitada, aquilo tem piscina, barragem, Sol, calor. No dia antes estava a remoer como raio é que me meto nestas coisas, eu nem sou disto. Nunca tinha estado dentro de uma roulote e nem sabia como era a deles. E pela explicação do meu querido, ele também não percebia patavina daquilo. O mais importante que eu lhe perguntei foi se havia divisões separadas para dormir. Ele repondeu afirmativamente.

No Sábado acordei bem cedo e fui trabalhar (vida de pobre é assim) com o pensamento de "quanto mais me cansar, melhor durmo à noite". Wroooong. Saí do trabalho, viemos a casa tomar um duche e ala que se faz tarde. Quanto mais tempo perdêssemos menos estávamos na piscina. 🏊

Quando lá chegámos foi muito fixe, os meus cunhados foram buscar-nos de bicicleta e seguímo-los até à roulote. Aquilo é num parque enorme e havia imensas tendas e roulotes, algumas bem vistosas. Chegámos à deles e ficamos super entusiasmados, a entrada está muito bem arranjada, aliás com o meu cunhado está tudo impecávelmente arranjado. Ainda no jardim eles têm uma "tenda" que é uma cozinha exterior. Entretanto entramos para dentro da "casa" mas que ainda não era a roulote, mas sim um avançado, mas que era uma sala autêntica, com duas poltronas, tv e mesa com cadeiras para as refeições (pensamento - "bem, se isto é assim vou adorar os quartos" - ahahaha).
A seguir subimos os degraus e entramos na roulote, casa propriamente dita. À direita uma cama de casal, à esquerda uma bancada que por baixo tem fogão e frigorifico e mais à esquerda duas camas. Uma cama onde eu dormiria bem sozinha e uma cama onde eu dormiria apertadita. Oi? 🙁 Ooooi? 😰 Tudo na mesma divisão? 😰😰😨😲 Mas.... mas.... vamos dormir todos à molhada? Comecei a suar. Agora sim, pensei eu, vou cansar-me bué durante o dia para cair na cama e adormecer sem problemas. 😴

O dia foi altamente, nadámos na barragem, andei às bombas na piscina com o meu sobrinho, jantámos alta petiscada, deitámos algumas garrafas de vinho abaixo e ainda uns licores. Depois fomos passear pelo parque. Como já passava das 23h, já não havia barulho e já quase toda a gente estava a dormir, o que proporcionava uma bela melodia de ressonanços sinfónicos 😂😂

No fim da volta eu não sentia as pernas, já me arrastava (talvez o vinho estivesse a ajudar) e estava estoirada, de rastos mesmo. Eu e a minha cunhada fomos para a roulote e ficámos no avançado a ver um bocado de tv nas maravilhosas poltronas. Quando os homens chegaram, lá fomos lavar os dentes (eu meia entaramelada de sono) e cama com eles. Eu e ele ficámos na cama onde eu dormiria bem sozinha, ou seja ficámos apertados, ele de fora e eu esborrachada contra a parede 😂😂😂 Apagou-se a luz e piada para aqui piada para ali e a malta às tantas (eram 3 da manhã) calou-se. E a partir daí eu devo ter falecido umas 285929274 vezes.

Para começar, os nervos atacam-me seeempre os intestinos, resultado, tava com vontade de ir à casa de banho e sentia-me como se tivesse cocó até aos olhos. Não dá para fazer esse género de coisas na roulote só liquidos, se bem que eu acho que era mesmo assim que vinha e os balneários eram "longe" e eu não iria sozinha. E não qieria estar a acordar toda a gente por parvoíces. Como estava tapada com uma manta grossa, ia soltando pequenos puns que me aliviavam (e FELIZMENTE NÃO TINHAM CHEIROOOO 😥😥😥😥). Essa foi outra, tive que me tapar com uma manta porque estava cheia de frio e gelada. Ainda bem que ninguém me tocou, porque tão gelada como estava e estando no campo o mais certo era enterrarem-me num buraco qualquer 🤔
Não dormi nada. Quando adormecia eram só segundos porque o corpo ficava dormente e acordava em sobressalto. Contei até um milhão, joguei ao stop mentalmente. Entretanto devo ter adormecido por breves períodos e de repente era manhã. Levantei-me para ir fazer xixi, rezando para que fossem horas decentes para já não ter que me deitar. Mas ainda eram só 7 da manhã. Va lá que entretanto os homens acordaram e foram buscar o pão e pronto, acabou-se o tormeto para mim. Mas e o que é feito do cocó noturno 💩, perguntam vocês. Foi assim que achei que era aceitável ir ao balneário 😂 ainda antes do pequeno almoço. O resto do dia foi muito fixe e fiquei triste por virmos embora, mas estava cansadaaaaa.

Eu gostei, juro que gostei. O meu cunhado tem tudo arranjado, há de tudo e não há bichooooos 👏👏👍🤘🤘 mas dormir num sitio apertado, com mais 3 pessoas (mais o meu querido), todos ali tão juntinhos e sem umas paredes e portas a separar... isso é que não dá. E claro, os cocós serem longe também me atrapalha um bocado o sistema mas vá, dá para superar.

Só quando ficámos os dois sozinhos (o nosso sobrinho quis vir connosco no carro até ao sitio onde íamos jantar) é que lhe confessei a noite estilo pesadelo de elm street que tive. Não estava com grande vontade de lhe contar, não sabia se entendia, às tantas achava que eu não tinha gostado. Mas compreendeu e até disse que podíamos ter dormido no avançado, sempre tínhamos mais espaço (sim, ele também dormiu bem apertado).

Resumindo e concluindo, vou demorar alguns anos a recuperar 😂 e acho que enquanto me lembrar desta sou capaz de recusar campismos 😂.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

terça-feira, 25 de julho de 2017

Férias em separado

A propósito de um tema no Goucha "casais que fazem férias em separado", apeteceu-me escrever.

Sou apologista das férias em separado. Não o tempo todo das férias mas, no nosso caso, uma semaninha em separado.

Na altura em que eu estava na faculdade chegou a ser 1 mês separados, na altura a nossa vida também era diferente, não estávamos juntos sempre, pelo que as férias foram uma seca.

Depois comecei a trabalhar e claro que o tempo de férias reduziu drásticamente para duas míseras semaninhas (por mim continuávamos com 3 meses de férias, como na escola) e aí fazíamos férias juntos e pronto.

O ano passado tive a oportunidade de tirar 3 semanas de férias. Claro que foi quase automático, iam ser duas semanas com ele e uma só para mim.
E foi uma maravilha. Fazia tudo o que me apetecia. Fui sempre para a praia de manhã e à tarde. É que era certo e sabido, à 9:30 levantava-me, tomava um duche, comia, saía e às 10.10h estava na praia. Por volta do 12.45h pegava nas coisas e ia almoçar a casa. Ficava na ronha até às 15h e voltava para a praia até me apetecer regressar a casa. A minha mãe nunca quis ir para a praia comigo pelo que passei os dias metida nos meus pensamentos e nos meus livros (num dos dias li um livro inteiro, mas depois tive que acalmar porque senão chegava ao fim das férias nas lonas e o sr. Da livraria ia ficar bem feliz).

E ele ficou feliz também porque tal como eu, fazia o que lhe apetecia, ainda que estivesse a trabalhar. Mas quando chegava a casa estava por conta própria.

Este ano a história repete-se. Vou ter 3 semanas de férias e uma vai ser só para mim. Não vai ser uma semana inteirinha mas vão ser uns dias dedicados só e em exclusivo a descanso e leituras. E vai ser muito bom.


segunda-feira, 24 de julho de 2017

Mariquinhas pé de salsa 😛

Sabem quando temos óleo quente ou água a ferver e atiramos coisas lá para dentro e fugimos para trás, num quase jogo de basket em que o prémio é não levarmos com salpicos e ficarmos com queimaduras de 3° grau?

Aqui a je, moi même, põe tudo muuuuito devagarinho com a colher do arroz ou concha ou qualquer coisa desse calibre.

Sim, sou uma mariquinhas pé de salsa assumida 😂😛😂

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Das sortes

Como vocês bem sabem, eu sou a pessoa mais esquecida e distraída de que há memória. E também não costumo ter muita sorte em coisas do género de raspadinhas, concursos etc, se bem que há duas semanas encontrei 20€ muito tristes e solitários e eu ajudei-os a encontrar um bom lar (mas nunca me vou esquecer da vez em que a um Sábado de manhã saí de casa para ir ao super às compras e quase a chegar à esquina da minha rua estavam 50€. Foi claramente uma recompensa por não ter sido preguiçosa e ficar na cama).

Bem, foquemo-nos, então na semana passada andava a vaguear no Facebook e apareceu um post já do dia antes acho eu, de uma perfumaria a oferecer umas amostras de um blush. Lá concorri mas fiquei naquela do "Isto já tem bastantes horas, a probabilidade de ainda haver amostras já não é nenhuma, já se sabe como é, vai tudo ao ataque, o Tuga não dispensa uma boa amostra".

Juro-vos que 10 minutos depois de concorrer já não me lembrava de nada. Comigo é assim, memória de peixinho vermelho.

Ontem à noite ao actualizar os mails apareceu-me um mail da tal perfumaria. Claro que eu também tenho como característica a precipitação. Comecei logo a resmungar para mim própria "estes gajos, sempre a mandar publicidade, raios os partam, quanto mais os bloqueio mais aparecem filhos de uma grande mãe vinda não se sabe de onde". Depois leio o titulo do mail "passatempo blush blábláblá" e as primeiras palavras do mail, ainda por abrir "obrigado por ter participado no passatempo blush....". Continuo com os meus murmúrios "Já não me lembrava de ter participado em nada. Carago mas agora também mandam mails a avisar que não se ganha nada, mais valia deixarem em águas de bacalhau, ao menos uma pessoa esquecia-se, mimimi remimimi".

Lá abro o mail (para o apagar, claro 😂) e lá vejo que desta vez até tive uma sortezita e ainda me saiu um blush.

Nada mal 😄😄😄

terça-feira, 27 de junho de 2017

De estórias surreais está o meu trabalho cheio

Tenho todo o tipo de clientes na minha loja. Desde os mais simpáticos aos filhosdumamãequeumamarteladanacabeçaerapouco.

Na Sexta passada apareceu lá um casal de velhotes que já vai lá aos anos. Vamos chamá-los de senhor e senhora X. Eu confesso que o senhor X é tão parecido ao meu avô, que eu tenho um certo ódio de estimação cada vez que ele lá vai. É que não suporto a prepotência e a mania que manda. 

Bem e então, contava eu, eles foram às compras e quem os atendeu foi o meu colega. O senhor X embirrou porque queria levar congelados e não tínhamos sacos isotérmicos. Que era uma vergonha, que devíamos era ter a loja fechada 😰, que era inadmissível, que no Pingo Doce isto não acontecia (adoro quando nos comparam a grandes cadeias de supers quando nós somos um mercado de bairro). Eu disse ao meu colega para explicar que os nossos sacos isotérmicos vêm de outro país, que há meses que encomendamos mas estão esgotados, que só vêm com mercadoria e por sua vez essa mercadoria só vem uma vez por mês. O senhor X continuou a repetir a lengalenga só que às tantas já tremia e suava por todos os lados (é impressionante, provavelmente não se revolta tanto com os políticos e a segurança social e sei lá mais o quê como por uns meros sacos isotérmicos, isto é que é querer preservar mesmo as ervilhas congeladas 😒😵) e o meu colega já estava com medo que lhe desse um AVC ou um ataque do miocárdio ou outro chilique qualquer e então foi buscar uns gelos que nós usamos para as entregas, embalou cada congelado individualmente num saquinho da fruta com uma placa de gelo, depois embalou tudo num saco grande. 

Despachado o senhor X, o meu colega foi ter comigo para tratarmos de papelada e eu lhe explicar coisas. Passado uns 20 ou 30 minutos aparece lá no escritório um outro colega meu com um saco na mão:

- Olhem, este saco aqui é do senhor X! Ele esqueceu-se do saco na caixa, já está tudo a descongelar! 😖😖😖 


Raio dos velhooooooos!
😠😠😠😠😠 

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Sabes que andas "lligeiramente" cansada quando....

Ao fazeres a cama esta semana notas que por baixo do lençol de baixo está... o lençol de baixo da semana anterior.

Ok, se calhar o facto do lençol debaixo do de baixo ser branco como o resguardo não ajuda mas pronto 😂😅


quinta-feira, 22 de junho de 2017

Hoje (ainda é só quinta)

Hoje foi daqueles dias! Saí do trabalho com uma dor de cabeça enorme. Acredito que o cansaço psicológico é mais massacrante que o físico. Porque a cabeça nunca pára.

Felizmente a minha colega volta das férias já no fim de semana, ao menos somos duas a pensar e resolver as coisas.

E eu já só penso no fim de semana com muuuuito descanso, sushi, sofá, Amor, sushi, já disse que vai haver sushi?

E que raio de tempo é este? Esteve um calor do caraças, agora já está vento, já quase durmo de casaco de pelo, decidam-se! 🌡🌞⛆☈🌦⛄🌬🌪

terça-feira, 20 de junho de 2017

A rapidez do tempo

Lembram-se daqueles longos dias de aulas em que o tttteeeemmmmpooooo paaaasssssaaaaavvvaaaaaaa leeeeentaaaaaaaameeeeenteeeeeeee? Eu lembro-me que as aulas davam para fazer milhares de coisas. Davam para jogar ao stop, para conversar com a amiga do lado, para bocejar 36392948 vezes, para olhar para o relógio 36392948 vezes e só tinham passado 0.0000001 segundos, para desenhar caras nos bonecos dos livros (os meus livros de História sofreram muito), para conversar mais um bocadinho, para ser apanhada a conversar, para ir ao quadro como "castigo" para responder às perguntas (que 99% das vezes eu não fazia patavina ideia do que era), para regressar ao lugar e conversar mais um bocadinho sobre o alívio de regressar ao lugar.

Agora que somos adultos, o tempo é gerido e entendido de outra forma. E quando a vocês não sei, mastodososmeusdiaspassamassimsobretudonotrabalho. A sério, se eu me descuido um naniquinho de tempo a fazer alguma coisa, pimbas, já passou 1 hora e eu "não fiz nada". O meu horário de trabalho é de 6 horas diárias e eu raramente faço menos de 7. Mas a maior parte das vezes faço 8, sem hora de almoço, como qualquer coisa rápida e volto ao trabalho. É que se paro de trabalhar 1 hora para almoço, quando regresso tenho 294859 coisas novas para fazer para além das que deixei a meio.

A sério, o que me irrita é que eu não posso simplesmente largar o trabalho e sair. O meu trabalho não dá para isso. Por isso para mim é impossível marcar alguma coisa a uma determinada hora. Na Quinta que foi feriado, a loja ia fechar a uma determinada hora e passado uns 20 minutos eu saia. Saí 2 HORAS mais tarde!!! As horas são pagas, não me queixo, mas chego ao Domingo derreada. E o pior é que fica SEMPRE alguma coisa para fazer.

E ainda falta tanto para as férias! 😣😣😣😎

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Vai na volta sou gente importante 😛🐔

Nunca até hoje me tinha apercebido, talvez por nunca ter ficado completamente sem fala como estou agora, que TODA a gente quer/precisa de falar comigo. Não sei se é causa/efeito, como quando lavamos os vidros e no dia seguinte chove, mas a afonia trouxe até mim Portugal inteiro, ao telefone. E claro que não são coisas a que dê para responder só "hum hum", não, são coisas que precisam de teses e mestrados orais.

Estou que não posso, pareço daqueles bonecos que chiam.



terça-feira, 6 de junho de 2017

Pobres e mal agradecidos não, obrigada

Hoje ligaram lá para o trabalho e claro que por azar fui eu a atender. Começa uma rapariga do norte a falar e a dizer que é assistente social. Como temos lá colegas com algumas situações delicadas, lá lhe disse que naquele momento a responsável era eu e se podia ajudar.
Começa a dizer que é de uma instituição de ajuda e que precisam de contribuições e que o método de envio era tal, que não havia valor mínimo, blá blá blá. Quando finalmente a rapariga me deixa falar eu digo que não tratamos desses assuntos ali, que aquilo é uma loja. E ela, que me trocou o nome 3 vezes, disse que não estava a ligar para que fossem os patrões a contribuir mas sim que fosse eu. Eu disse que não estava interessada, mas ia dar-lhe o mail para que pudesse entrar em contacto com alguém superior lá da loja. Só vos digo que o tom dela mudou logo, assim que disse que não estava interessada, nem me deixou dar o mail, disse logo "então adeus, tudo de bom para si". Mas de certeza que o maior desejo dela era que eu partisse um osso qualquer 😂

Epá, não há pior que gente pobre e mal agradecida. Os meus patrões gostam de ajudar, se calhar até ficavam interessados na causa. Perdeu por ser apressada.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Os nervos do passado

Era impensável andar de metro aqui há uns tempos. Lembro-me até da sensação daquele dia como se fosse hoje. Foi no Verão a seguir a ter desistido da faculdade. No auge do fim da minha Vida. Tinha ido até à praia sozinha, até Sto. Amaro de Oeiras. Na vinda para casa a rotina foi igual à das outras vezes, entrei no metro do Cais do Sodré e sentei-me. Só que nesse dia esteve um calor exasperante e TODA a gente foi para a praia. E claro, toda a gente apanhou o mesmo metro que eu. Só que ao meu lado ficaram uns turistas, não sei dizer se eram ingleses, ou holandeses, só sei que eram tão altos que a cabeça roçava o tecto do metro e eram corpanzudos a valer. Eles entraram depois de mim e puseram-se mesmo ao meu lado, "bloqueando" a minha saída, mas também não havia mais opção, eu nem sei como é que o metro andou com o peso de Lisboa inteira nele. Comecei a suar ainda mais que o normal, comecei a sentir o bater do coração (é bom que ele bata mas não é bom que o sintamos tão fisicamente) e comecei a panicar com os típicos pensamentos que me assolavam frequentemente "se acontece alguma coisa, não consigo sair daqui, vou morrer" ou "Pronto, agora o metro descarrila, há um grande acidente e eu morro" ou ainda "E se algum destes tipos é louco da cabeça, desata aqui às facadas ou tiros, já não me safo, vou morrer!". Um bocado paranóica, sim, mas a verdade é que eram coisas tanto físicas como psicológicas impossíveis de controlar. Era assim e pronto. Durante muito tempo andei sempre, mas SEMPRE com um leque, uma espécie de placebo para acalmar-me, visto que "treinei" o meu cérebro a reconhecer o abano do leque como um calmante, mas claro, algumas vezes tive que recorrer a medicação. E então lá saquei do leque da mala, ia-me abanando, fechei os olhos e contava todos os segundos entre estações até finalmente chegar à minha (pareceram anos).

Bem, isto a propósito do quê? Já por duas ou três vezes (uma delas hoje) que me enfio no metro e a meio da viagem lembro-me deste episódio. E sigo tranquila a viagem, as vezes que forem necessárias.

Claro que ainda há situações que me deixam desconfortável, um bocado mais nervosa do que o habitual, mas a verdade é que com o tempo as coisas acalmam e passam.

terça-feira, 30 de maio de 2017

Este blog podia chamar-se "Memórias de uma esquecida" 😜

Três velhinhas estavam comentando sobre seus problemas de velhice.
A primeira disse:
— Eu estou tão esquecida, mas tão esquecida, que quando eu estou de pé ao lado da cama, eu não sei se eu acabei de acordar ou se eu estou indo dormir.
A segunda disse:
— Eu estou tão esquecida, mas tão esquecida, que quando a porta da geladeira esta aberta, eu não sei se eu acabei de guardar alguma comida ou se eu estava indo pegar alguma comida.
A terceira, dando três batidinhas na madeira, fala:
— Isola, Deus que me livre. Eu não quero ficar assim não.
E continuou:
— Já volto. Esperem aí que eu vou abrir a porta pois alguém esta batendo.


Eu já estou assim e ainda nem cheguei aos 30! 
O meu pai tem uma pancada qualquer por copos de plástico, sempre que lhe dão algum no café, em vez de o recusar ou dar uso, não, traz para casa. E então quando cá passa uns dias connosco, é certo e sabido que vou encontrar um desses copos algures. 

Hoje fui arrumar o quarto dele e claro, lá estava o copo em cima da cama desfeita (apesar dele ter cá estado há umas boas semanas, só hooooje é que tive tempo de ir arrumar as coisas). Ás tantas estava eu a puxar as orelhas da cama fazer a cama quando batem à porta. Entretanto volto para o quarto e termino de fazer a cama, ajeito os tapetes e vou a sair quando... epá, o copo? Tu queres ver que fiz a cama com o copo lá dentro? É que não peguei nele, como raio é que o copo desapareceu? Ao que parece quando fui abrir a porta, levei o copo para a reciclagem e até o espalmei. Ninguém merece 😂

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Ai que nervoooooos 😬😬😬😡😠

Sabem aquelas pessoas que andam a passear no "Sim, não, nim, talvez", tudo no mesmo dia?

Dá-me uns nervooos! Então quando são os patrões é do piorio, decidam-se e mantenham a palavraaa!

Sobretudo quando afecta os meus planos de festarola 😜😜😜

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Porque por mais anos que passem nunca vou deixar de ser eu

O tempo foi escasseando e eu fui-me afastando do blog porque apetecia-me mais fazer outras coisas. Um bocado como aqueles amigos com quem deixamos de passar tempo e depois batem as saudades e volta-se a estar. O blog é assim, tem vindo de mansinho a bater a saudade. Sobretudo quando me acontecem estórias mesmo à Ádescávir. A sério, eu pensei que com a idade as coisas fossem passando e deixássemos de fazer certas parvoíces mas afinal não. A verdade é que já passou quase um ano desde a última publicação e metade das coisas engracadas que me aconteceram já me esqueci.

Mas deixo-vos por agora com estas. Não prometo voltar ao blog com a regularidade diária porque o mais certo é não cumprir, por isso vamos apenas combinar que sempre que me apeteca escrevo, sobretudo se forem peripécias habituais em mim.

Ora bem, quantas pessoas é que vocês conhecem que compram facas de cozinha? Muitas, certamente. E depois conhecem-me a mim, que precisava de umas facas, levei anos a comprar umas, ou eram caras ou não gostava dos cabos, ou não gostava das lâminas ou esquecia-me de comprar, o habitual. E então numa ida ao IKEA lá encontrei um conjunto que me agradou. Passado uns dias fui abri-las e adivinhem. Ainda as facas não estavam fora do plástico e eu já me tinha cortado com uma delas!! A séééério, porquê eeeeu?? 

Outro dia estava no trabalho e dobrei-me à frente da arca congeladora. O pior foi que não calculei a distância e espetei com a testa no vidro 😂 com a loja cheia, lógico. No mesmo dia levei com uma tira de etiquetas no olho (uma colega minha até virou a cara para não se desatar a rir) e um senhor quando me abordou prrgou-me um cagaço do caraças porque a loja nessa altura estava em silêncio e eu não o ouvi a chegar 😂 

Confessem, já tinham saudades 😜