Eu bem vos disse que já tinha muitas coisinhas planeadas para as restanças que habitavam no meu congelador.
No fim de semana descongelei: Uma caixa com molho que sobrou de salsichas enroladas em couve (já disse que adoro?). Estava na dúvida se seria porque congelado aquilo só me cheirava a vinho, mas quando descongelou pude comprovar que era das salsichas;
Um resto de recheio de frango que fizemos para umas tostas. O que levava? Olhem, não sei. Sei que tinha milho e bechamel, fora isso (ah, e frango, já agora) não me lembro de mais nada. Era pouquinho, dava para uma tosta (ou duas mal recheadas, ahahaha);
As tais duas beringelas recheadas que por mais que eu quisesse, não havia disposição para as descongelar e comer.
Uma alheira (a outra que a sogra mandou).
E o que fiz foi:
Cortei uma cebola e refoguei em azeite. Deitei para dentro da panela o recheio das tostas, o recheio das beringelas (a casca deitei fora porque estava muito queimada do frio), a alheira sem pele e o molho das salsichas. Ainda tinha no frigorífico três salsichas de lata que eram para ir para dentro da panela mas esqueci-me, portanto fica a sugestão. Fervi água (p'rái 1 L) e zumba "pá" panela. E depois, tadadadadan! Juntei massa, cerca de 300g mais cotovelo menos cotovelo e foi só esperar que a massa cozesse.
Minhas leitoras e meus leitores, só vos digo que estava dos céus! E rendeu bem. Almoçámos bem nesse dia (almoçar bem é prato cheio e repetir mais um bocado no fim), almoçámos no dia a seguir bem outra vez e ainda está uma dose gigante para o trabalho, no congelador.
A isto eu chamo esticar bem esticadinho e aproveitar tudo.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Época de aproveitamentos
Fevereiro, um bocado como Janeiro, é um mês de contenções. A ida ao Porto deixou-nos um buraco no bolso (mas foi tããão fixe e valeu tanto a pena) e portanto este mês temos que andar com juizinho para não haver gastos extras.
Se há coisa em que não gosto de poupar é na comida (vá e na saúde). Depois das compras feitas do mês, sobraram uns trocos que têm aguentado estoicamente na conta. E sobrou o saldo do cartão Continente.
Entretanto comecei a remexer no congelador e anotei num cadernito as "sobras" que andavam por ali. No meu congelador habitam centenas de caixas, caixinhas, caixetas. Umas com refeições em doses individuais para levar para o trabalho e outras com coisas que sobram e que para não irem para o lixo vão ficando por ali perdidas à espera do dia em que voltam a ver a luz do Sol (ou neste caso, a luz da chama do fogão/forno).
No fim de semana decidi que tinha que gastar pelo menos todas as coisas de carne - frango que estavam ali.
Então tínhamos: um peito de frango congelado no caldo em que foi cozido (foi enfiado no congelador à pressa, no dia em que fui para a terrinha passar o Natal e a caixa nem tampa tinha. Tinha outras coisas por cima empilhadas. Enfim, digamos que ainda bem que a ASAE não vem cá a casa, eheheh); Uma mini-mini-micro caixinha com um resto de molho de frango assado que comprámos num dia de preguiça, da melhor churrasqueira da cidade e que não era muito mas é delicioso e deu-me pena deitar fora (era p'raí uma colher de sopa); A sogra mandou duas alheiras que foram fazer companhia às 6 que comprei na feira da Alheira no Porto; Uma caixa de massa filo que comprei.... sei lá, no ano passado ou assim, em que fiz uns pastéis e enfiei a massa no congelador no dia em que fui de férias de Verão para a terrinha (nota-se aqui um denominador comum entre comidas congeladas e férias na terrinha...);
Pus tudo a descongelar no Sábado de manhã. À noite, quando cheguei a casa pus mãos à obra. Comecei por aquecer farinha e manteiga como se fosse fazer molho branco, mas em vez de leite juntei o caldo do frango. Desfiei o frango, retirei a pele à alheira e juntei tudo lá dentro, mais o molho que sobrou da churrasqueira. Mexi com vara de arames e deixei cozinhar. Entretanto untei forminhas com manteiga e fui "vestindo-as" com a massa filo. Depois foi só recheá-las, fechá-las e irem ao forno. Nhami. Como sobrou massa e não dava para voltar a congelar fiz umas caixinhas abertas, cozeram e foram recheadas com sobras de creme de pasteleiro e morangos que sobraram do S. Valentim. Bem bom.
Entretanto ainda continuo com sobras no congelador. Uma caixa com uns medalhões de peixe que foram assados no forno mas que na altura me enjoaram um bocado e congelei para enfiar mais tarde numa caldeirada qualquer. Uma caixa com um restinho de queijo ralado. Uma caixa com 6 claras dos ovos do creme de pasteleiro. Uma caixa com molho que acho que foi de uma vez em que fiz salsichas com couve (adoro!!). Uma caixa com duas beringelas recheadas que por mais que tente, nunca tenho vontade de descongelar e comer. E mais caixas que ainda não tive coragem de ver o que têm (só na Sexta é que vou fazer isso).
Hoje planeei almoçar cougettes recheadas com atum (adooooroooo, comia todos os dias se pudesse!). Estou ali a mexer o interior das cougettes e a pensar que da última vez tinha uns miolitos de gambas e que tinha posto e que desta vez não tinha nada para acrescentar. Quer dizer tenho ali delicias do mar... mas eu não gosto muito de delicias (foram compradas mais para o senhor e para o paté-mais-maravilhoso-do mundo-o-da-Cláudia)... Epá... mas tenho ali aqueles medalhões congelados... oh.... se ao menos os tivesse descongelado ontem.... que se lixe, tumba, para dentro da frigideira, lume baixinho e toca a descongelar. Como a cougette larga muita água, aquilo foi derretendo com o vapor. Quando estavam descongelados juntei o atum, polpa de tomate e depois de rechear as cascas lembrei-me do resto do queijo ralado. Lá o tirei da caixa e polvilhei por cima. E só vos digo, estava de chupar os dedos! Até as cascas comi todinhas (às vezes faço-me de desentendidas e como o recheio apenas.... eu sei, sou como os miúdos).
Por isso meus caros leitores e leitoras, no aproveitar está o ganho. E às vezes andamos a acumular sobras e mais sobras e às tantas acabamos por deitar fora porque "já ali está há alguns anos" ou porque "não sei o que fazer com aquilo" e não pode ser. E se não souberem o que fazer com as sobras é simples, aqueçam-nas com azeite e cebola, juntem polpa de tomate e cozam massa/arroz. No fim juntem tudo e deliciem-se.
Se há coisa em que não gosto de poupar é na comida (vá e na saúde). Depois das compras feitas do mês, sobraram uns trocos que têm aguentado estoicamente na conta. E sobrou o saldo do cartão Continente.
Entretanto comecei a remexer no congelador e anotei num cadernito as "sobras" que andavam por ali. No meu congelador habitam centenas de caixas, caixinhas, caixetas. Umas com refeições em doses individuais para levar para o trabalho e outras com coisas que sobram e que para não irem para o lixo vão ficando por ali perdidas à espera do dia em que voltam a ver a luz do Sol (ou neste caso, a luz da chama do fogão/forno).
No fim de semana decidi que tinha que gastar pelo menos todas as coisas de carne - frango que estavam ali.
Então tínhamos: um peito de frango congelado no caldo em que foi cozido (foi enfiado no congelador à pressa, no dia em que fui para a terrinha passar o Natal e a caixa nem tampa tinha. Tinha outras coisas por cima empilhadas. Enfim, digamos que ainda bem que a ASAE não vem cá a casa, eheheh); Uma mini-mini-micro caixinha com um resto de molho de frango assado que comprámos num dia de preguiça, da melhor churrasqueira da cidade e que não era muito mas é delicioso e deu-me pena deitar fora (era p'raí uma colher de sopa); A sogra mandou duas alheiras que foram fazer companhia às 6 que comprei na feira da Alheira no Porto; Uma caixa de massa filo que comprei.... sei lá, no ano passado ou assim, em que fiz uns pastéis e enfiei a massa no congelador no dia em que fui de férias de Verão para a terrinha (nota-se aqui um denominador comum entre comidas congeladas e férias na terrinha...);
Pus tudo a descongelar no Sábado de manhã. À noite, quando cheguei a casa pus mãos à obra. Comecei por aquecer farinha e manteiga como se fosse fazer molho branco, mas em vez de leite juntei o caldo do frango. Desfiei o frango, retirei a pele à alheira e juntei tudo lá dentro, mais o molho que sobrou da churrasqueira. Mexi com vara de arames e deixei cozinhar. Entretanto untei forminhas com manteiga e fui "vestindo-as" com a massa filo. Depois foi só recheá-las, fechá-las e irem ao forno. Nhami. Como sobrou massa e não dava para voltar a congelar fiz umas caixinhas abertas, cozeram e foram recheadas com sobras de creme de pasteleiro e morangos que sobraram do S. Valentim. Bem bom.
Entretanto ainda continuo com sobras no congelador. Uma caixa com uns medalhões de peixe que foram assados no forno mas que na altura me enjoaram um bocado e congelei para enfiar mais tarde numa caldeirada qualquer. Uma caixa com um restinho de queijo ralado. Uma caixa com 6 claras dos ovos do creme de pasteleiro. Uma caixa com molho que acho que foi de uma vez em que fiz salsichas com couve (adoro!!). Uma caixa com duas beringelas recheadas que por mais que tente, nunca tenho vontade de descongelar e comer. E mais caixas que ainda não tive coragem de ver o que têm (só na Sexta é que vou fazer isso).
Hoje planeei almoçar cougettes recheadas com atum (adooooroooo, comia todos os dias se pudesse!). Estou ali a mexer o interior das cougettes e a pensar que da última vez tinha uns miolitos de gambas e que tinha posto e que desta vez não tinha nada para acrescentar. Quer dizer tenho ali delicias do mar... mas eu não gosto muito de delicias (foram compradas mais para o senhor e para o paté-mais-maravilhoso-do mundo-o-da-Cláudia)... Epá... mas tenho ali aqueles medalhões congelados... oh.... se ao menos os tivesse descongelado ontem.... que se lixe, tumba, para dentro da frigideira, lume baixinho e toca a descongelar. Como a cougette larga muita água, aquilo foi derretendo com o vapor. Quando estavam descongelados juntei o atum, polpa de tomate e depois de rechear as cascas lembrei-me do resto do queijo ralado. Lá o tirei da caixa e polvilhei por cima. E só vos digo, estava de chupar os dedos! Até as cascas comi todinhas (às vezes faço-me de desentendidas e como o recheio apenas.... eu sei, sou como os miúdos).
Por isso meus caros leitores e leitoras, no aproveitar está o ganho. E às vezes andamos a acumular sobras e mais sobras e às tantas acabamos por deitar fora porque "já ali está há alguns anos" ou porque "não sei o que fazer com aquilo" e não pode ser. E se não souberem o que fazer com as sobras é simples, aqueçam-nas com azeite e cebola, juntem polpa de tomate e cozam massa/arroz. No fim juntem tudo e deliciem-se.
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